quinta-feira, 28 de abril de 2011

coleta seletiva

Coleta seletiva
A separação na fonte evita a contaminação dos materiais reaproveitáveis, aumentando o valor agregado destes e diminuindo os custos de reciclagem.
Para iniciar um processo de coleta seletiva é preciso avaliar, quantitativamente e qualitativamente, o perfil dos resíduos sólidos gerados em determinado municipio ou localidade, a fim de estruturar melhor o processo de coleta.
ou Recolha selectiva é o termo utilizado para o recolhimento dos materiais que são possíveis de serem reciclados, previamente separados na fonte geradora. Dentre estes materiais reciclaveis podemos citar os diversos tipos de papéis, plásticos, metais e vidros.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

reciclagem

Reciclagem
A reciclagem é umas das alternativas para o tratamento do lixo urbano e contribui diretamente para a conservação do meio ambiente. Ela trata o lixo como matéria-prima que é reaproveitada para fazer novos produtos e traz benefícios para todos, como a diminuição da quantidade de lixo enviada para aterros sanitários, a diminuição da extração de recursos naturais, a melhoria da limpeza da cidade e o aumento da conscientização dos cidadãos a respeito do destino do lixo.

Existem diversas tecnologias disponíveis para a reciclagem das embalagens da Tetra Pak. A reciclagem das fibras e do plástico/alumínio que compõem a embalagem começa nas fábricas de papel, em um equipamento chamado "hidrapulper", semelhante a um liquidificador gigante.

O papel chamado de reciclado não é nada parecido com aquele que foi beneficiado pela primeira vez. Este novo papel tem cor diferente, textura diferente e gramatura diferente. Isto acontece devido a não possibilidade de retornar o material utilizado ao seu estado original e sim transformá-lo em uma massa que ao final do processo resulta em um novo material de características diferentes.
Outro exemplo é o vidro. Mesmo que seja "derretido", nunca irá ser feito um outro com as mesmas características tais como cor e dureza, pois na primeira vez em que foi feito, utilizou-se de uma mistura formulada a partir da areia.
Já uma lata de alumínio, por exemplo, pode ser derretida de volta ao estado em que estava antes de ser beneficiada e ser transformada em lata, podendo novamente voltar a ser uma lata com as mesmas características

quinta-feira, 7 de abril de 2011

aterros sanitarios

Técnica de disposição de resíduos sólidos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais .
Método que utiliza princípios de engenharia para confinar resíduos sólidos à menor área possível e reduzí-los ao menor volume possível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão da jornada de trabalho ou a intervalos menores, se necessário.


Os aterros sanitários apresentam em geral a seguinte configuração: setor de preparação, setor de execução e setor concluído. Alguns aterros desenvolvem esses setores concomitante em várias áreas, outros de menor porte desenvolvem cada setor de cada vez.
Na preparação da área são realizados, basicamente, a impermeabilização e o nivelamento do terreno, as obras de drenagem para captação do chorume (ou percolado) para conduzí-lo ao tratamento, além das vias de circulação. As áreas limítrofes do aterro devem apresentar uma cerca viva para evitar ou diminuir a proliferação de odores e a poluição visual.
Na execução os resíduos são separados de acordo com suas características e depositados separadamente. Antes de ser depositado todo o resíduo é pesado, com a finalidade de acompanhamento da quantidade de suporte do aterro. Os resíduos que produzem material percolado são geralmente revestidos por uma camada selante
Atingida a capacidade de disposição de resíduos em um setor do aterro, esse é revegetado, com os resíduos sendo então depositados em outro setor. Ao longo dos trabalhos de disposição e mesmo após a conclusão de um setor do aterro, os gases produzidos pela decomposição do lixo devem ser queimados e os *percolados devem ser captados. Em complemento, também devem ser realizadas obras de drenagem das águas pluviais.
Os setores concluídos devem ser objeto de contínuo e permanente  monitoramento para avaliar as obras de captação dos percolados e as obras de drenagem das águas superficiais, avaliar o sistema de queima dos gases e a eficiência dos trabalhos de revegetação. Nesse sentido, segundo IPT (1995), as seguintes técnicas de monitoramento são geralmente utilizadas: piezometria, poços de monitoramento, inclinômetro, marcos superficiais e controle da vazão

*é um termo muitíssimo utlizado em engenharia ambiental, principalmente na parte de tratamento de aterros sanitários.
Os percolados de aterros são líquidos escuros e turvos, de odor desagradável, que apresentam em sua composição altos teores de compostos orgânicos e inorgânicos.


terça-feira, 22 de março de 2011

como é tratado

Antes, o lixo era simplesmente atirado ao meio da rua, onde existia uma vala para que a água da chuva o removesse para as partes mais baixas da cidade. Foi "democrático" porque o mau cheiro ficava eqüidistante dos moradores, até que, introduzida a coleta manual do lixo, o "fio" central das ruas acabou desmembrado em dois "meios-fios" junto às residências. A veracidade desta estória é altamente duvidosa, mas demonstra muito bem uma preocupação antiga.

Tecnicamente lixo é qualquer resíduo decorrente da atividade humana, cujo descarte pode ter tratamento ou não. Os resíduos podem ser gasosos, líquidos ou sólidos, mas somente os últimos estão abordados.

O lixo não tratado, simplesmente depositado nos "lixões", tem um enorme potencial de contaminação do solo, da água e do ar, principalmente o de origem hospitalar ou industrial, e, por isso, estas instalações têm sofrido crescentes restrições e condicionantes para o licenciamento ambiental.

Atualmente, as modernas técnicas de tratamento do lixo em aterros sanitários amenizam os seus efeitos nocivos através de processos de incineração, desinfecção ou esterilização, enquanto o desenvolvimento de novas tecnologias busca a sua exploração rentável através da transformação da fração orgânica (adubos), da reciclagem industrial (materiais) ou do aproveitamento energético (biogases).

Quanto à natureza, os resíduos sólidos são divididos em dois grandes grupos, os biodegradáveis e os que não se decompõem biologicamente. Os não degradáveis ou considerados recicláveis têm a vantagem de afetar menos os processos de destinação sanitária, mas pelo seu efeito cumulativo causam transtornos no acondicionamento e reduzem vida útil nos aterros. A coleta seletiva do lixo doméstico, ao facilitar a reciclagem, reduz o seu acúmulo e poluição, além de agregar alguma renda ao processo.
A decomposição biológica gera, entre outros subprodutos, um líquido negro e malcheiroso chamado "chorume", poluidor do solo e das águas quando não tratado, e ainda com o agravante de transportar os metais pesados que, eventualmente, estejam presentes no lixo. No Brasil, o chorume, neutralizado parcialmente com tratamento prévio, sobrecarrega as estações de tratamento de esgoto onde costuma ser lançado.